Quarenta e três anos depois, Zezé e Anacleto com a mítica camisa vermelha:
Devia mandar fazer uma nove pra mim. Com esses dois aí, até eu vou ser artilheiro. Matéria da entrega das camisas hoje, n'O Goleador, n'Araucária. E quem quiser participar de um sorteio valendo uma camisa dessas (número 65 nas costas), é só mandar um email pra programaogoleador@tvaraucaria.com
E quem não quiser esperar sorteio, é só me mandar um email: livrodointer@gmail.com Advirto: fiz poucas e estão acabando.
terça-feira, 31 de março de 2009
Sobre as réplicas das camisas de 1965
Algumas pessoas me abordaram nos últimos dias sobre as réplicas das camisas de 1965, interessados em adquiri-las. Pois bem, eu fiz as camisas com intenção de homenagear algumas pessoas e, claro, porque sempre quis ter uma camisa dessas. Mas como o Paulo e o James nos comentários do último post, outras pessoas manifestaram interesse na camisa. Assim, para organizar, peço que os interessados escrevam para o email livrodointer@gmail.com para combinarmos, ok?
terça-feira, 24 de março de 2009
Manto colorado
Os colecionadores de camisas de futebol vivem atrás de preciosidades. Quanto mais antiga a camisa, mas difícil de conseguir. Mas nos últimos anos, alguns clubes - Flamengo, Inter, Grêmio, Corinthians e outros - lançaram modelos retrôs, ou seja, camisas feitas para homenagear antigos esquadrões, equipes vitoriosas ou mesmo jogadores específicos.
Nessas andanças para a pesquisa do livro, não achei nenhuma camisa do nosso Inter dos anos 60 ou 70. A mais antiga é uma de 1983, que ganhei do grande Rubenval. Assim foi que para matar a vontade de ter uma camisa dos anos 60, produzi por conta própria algumas camisas retrô do Inter de Lages.
É uma homenagem ao time campeão estadual. Camisa de algodão, como na época. O escudo é do modelo antigo, escrito Lages embaixo das três letras entrelaçadas, bordado no peito. Para não homenagear um único jogador, pus nas costas o número 65, referente ao ano da conquista. Veja aí embaixo (clique para ampliar):
E aí? Gostaram?
Nessas andanças para a pesquisa do livro, não achei nenhuma camisa do nosso Inter dos anos 60 ou 70. A mais antiga é uma de 1983, que ganhei do grande Rubenval. Assim foi que para matar a vontade de ter uma camisa dos anos 60, produzi por conta própria algumas camisas retrô do Inter de Lages.
É uma homenagem ao time campeão estadual. Camisa de algodão, como na época. O escudo é do modelo antigo, escrito Lages embaixo das três letras entrelaçadas, bordado no peito. Para não homenagear um único jogador, pus nas costas o número 65, referente ao ano da conquista. Veja aí embaixo (clique para ampliar):
E aí? Gostaram?
terça-feira, 17 de março de 2009
Kuki não usava black tie
O Joaçaba vencia por 1x0. O filme da perda da Copa Santa Catarina para o Araranguá oito anos antes passava na cabeça dos doze mil colorados espremidos no Tio Vida. Chovia, para aumentar o drama. Chovia, porque choveu muito nos 60 anos de história do Inter. Era o dia 9 de julho de 2000 e eu realmente cheguei a duvidar que pudéssemos empatar o jogo.
Como corria, o Joaçaba. Mauro Ovelha estava em pele de leão. Dava balão, catimbava, pressionava Bozzaninho. O goleiro Adalberto parecia intransponível. E pior, a bola não chegava em Kuki. O preparador físico Roni disse que no intervalo Kuki entrou no vestiário chutando a porta: - Porra, Tonho! Eu tô de preto, por acaso? Eu tô de terno e gravata, pra não me passarem a bola? Eu quero a bola, cacete!
Tonho Gil, o técnico, sabia que a bola precisava chegar no artilheiro. O Joaçaba é que não deixava, menos ainda quando achou o seu gol no começo do segundo tempo, que agora já ia além da metade. Falta para o Inter, de longe. Kuki chutou por fora da barreira, a bola estava entrando no canto esquerdo quando apareceu Adalberto, espalmando para escanteio. No meio da chuva o Vidal Ramos murmurou: - Uuuuuuuhhhh...
Outra falta para o Inter. Mais perto, um pouco antes da meia-lua. São vinte e nove minutos. Um pouco atrás de mim ouvi o velho artilheiro Puskas dizer ao Zezé: - É agora, é nossa. Kuki correu para a bola. Antes do chute, estranhamente seu companheiro Wagner Gaúcho levou às mãos à cabeça. Kuki chutou. O goleiro Adalberto ameaçou tomar o rumo do canto esquerdo, como na falta anterior. Quando viu a bola passando por cima da barreira, em curva, rumo ao canto direito, já era tarde. Saltou em branco. Bola na rede.
Foi a maior explosão que eu vi no Tio Vida. Kuki correu em direção à torcida que fica no canto do ginásio Ivo Silveira. Olhei para trás, Zezé e Puskas estavam abraçados, Antônio Armindo estava em pé na cabine da Clube gritando gol de peito aberto. O velho pavilhão balançava, um raio de sol teimoso furava uma nuvem pesada e eu queria poder parar o tempo, porque percebi que aquele era um momento raro, a esparsa alegria que justifica todo o sofrimento. Contra a lama, contra Mauro Ovelha, contra o Bozzaninho que não marcara um pênalti escandaloso e contra a minha descrença, o Inter se parecia com aquele teimoso raio de sol. Contra tudo e contra todos, estava brilhando para ser campeão.
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Este é um trecho que ainda não decidi se vai para o livro ou não. Mas quer relembrar o golaço de Kuki? Veja hoje o programa O Goleador, na TV Araucária, às 22:30. Na minha coluna eu mostro o vídeo do gol, com a emocionante narração de Antônio Armindo.
Passe também no blog do Vilson Benthien, o Colorado Lageano e leia a entrevista com Kuki. Aí embaixo, para matar um pouco da saudade, o gol do título filmado de trás do gol.
Como corria, o Joaçaba. Mauro Ovelha estava em pele de leão. Dava balão, catimbava, pressionava Bozzaninho. O goleiro Adalberto parecia intransponível. E pior, a bola não chegava em Kuki. O preparador físico Roni disse que no intervalo Kuki entrou no vestiário chutando a porta: - Porra, Tonho! Eu tô de preto, por acaso? Eu tô de terno e gravata, pra não me passarem a bola? Eu quero a bola, cacete!
Tonho Gil, o técnico, sabia que a bola precisava chegar no artilheiro. O Joaçaba é que não deixava, menos ainda quando achou o seu gol no começo do segundo tempo, que agora já ia além da metade. Falta para o Inter, de longe. Kuki chutou por fora da barreira, a bola estava entrando no canto esquerdo quando apareceu Adalberto, espalmando para escanteio. No meio da chuva o Vidal Ramos murmurou: - Uuuuuuuhhhh...
Outra falta para o Inter. Mais perto, um pouco antes da meia-lua. São vinte e nove minutos. Um pouco atrás de mim ouvi o velho artilheiro Puskas dizer ao Zezé: - É agora, é nossa. Kuki correu para a bola. Antes do chute, estranhamente seu companheiro Wagner Gaúcho levou às mãos à cabeça. Kuki chutou. O goleiro Adalberto ameaçou tomar o rumo do canto esquerdo, como na falta anterior. Quando viu a bola passando por cima da barreira, em curva, rumo ao canto direito, já era tarde. Saltou em branco. Bola na rede.
Foi a maior explosão que eu vi no Tio Vida. Kuki correu em direção à torcida que fica no canto do ginásio Ivo Silveira. Olhei para trás, Zezé e Puskas estavam abraçados, Antônio Armindo estava em pé na cabine da Clube gritando gol de peito aberto. O velho pavilhão balançava, um raio de sol teimoso furava uma nuvem pesada e eu queria poder parar o tempo, porque percebi que aquele era um momento raro, a esparsa alegria que justifica todo o sofrimento. Contra a lama, contra Mauro Ovelha, contra o Bozzaninho que não marcara um pênalti escandaloso e contra a minha descrença, o Inter se parecia com aquele teimoso raio de sol. Contra tudo e contra todos, estava brilhando para ser campeão.
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Este é um trecho que ainda não decidi se vai para o livro ou não. Mas quer relembrar o golaço de Kuki? Veja hoje o programa O Goleador, na TV Araucária, às 22:30. Na minha coluna eu mostro o vídeo do gol, com a emocionante narração de Antônio Armindo.
Passe também no blog do Vilson Benthien, o Colorado Lageano e leia a entrevista com Kuki. Aí embaixo, para matar um pouco da saudade, o gol do título filmado de trás do gol.
domingo, 8 de março de 2009
O Inter e o futebol amador: lembranças de 1969
O futebol profissional de Lages por uma das maiores crises de sua história, talvez só mais branda do que a vivida nos anos de 1996 e 1997, quando nenhum clube representou a cidade em alguma divisão do campeonato estadual. Depois da terrível campanha do Inter na Taça Santa Catarina de 1995, só voltamos a ser representados estadualmente pelo Lages Esporte Clube, em 1998 - outra campanha sofrível, com uma única vitória no campeonato da segunda divisão.
De outro lado, o futebol amador lageano vai bem, obrigado. Movido à paixão e jogado nos campos dos bairros, o futebol anti-business movimenta milhares de pessoas nas divisões do campeonato amador, do Jocol e em outros torneios tradicionais, como o do campo do Dorides. Voltando no tempo encontramos os JAL (Jogos Amadores de Lages) nos anos 80, com os memoráveis clássicos entre Clube Atlético Lageano e Styllu's, este último bicampeão em 1987 e 1988, um timaço que tinha o grande goleiro Sandro, Ramon Silva, Derli, Claudinho, Pelezinho, Isaías, Zezé, Marcus Lima e outros. Os JIB'S (Jogos Inter-Bairros) agitaram os anos 70, sob o comando de Kalu e companhia. Nos anos 50, além dos campeonatos citadinos da primeira divisão da Liga Serrana de Desportos, haviam os campeonatos da segunda e terceira divisões, campeonatos de juvenis e aspirantes e o disputadíssimo certame varzeano, com destaque para Brusquense e Palmeirinhas.
No final dos anos 60 e começo dos 70, era comum o Esporte Clube Internacional promover jogos e torneios entre o seu time juvenil e os melhores times amadores da cidade. Um desses times marcou época: o Industriário, campeão da Liga Serrana de 1969.
O Industriário campeão de 1969 no Vidal Ramos. Em pé: Barriga e Raimundo (donos do time), Pedroso, Air Cé, Leiteiro, Leco, Elião, Hamilton, Beça e Santana; Agachados: Julinho, Adir Cé, Dada, Zé Carioca, Adelar e Quido (falecido). Ao fundo, o ginásio Ivo Silveira.
Além de conquistar o campeonato oficial daquele ano, o Industriário fez bonito no torneio quadrangular promovido pelo Internacional, no Vermelhão. A edição do Correio Lageano de 11 de janeiro de 1969 anunciava a realização do torneio em sua página de esportes: Participarão da referida competição as equipes do Juvenil do E. C. Internacional, São Paulo, Frosan e Industriário. Segundo a tabela, dada à divulgação à ordem dos jogos é a seguinte: 1o jogo - às 9:15 hrs: São Paulo x Juvenil do E.C. Internacional. 2o jogo - às 10:55 hrs: Frosan x Industriário. 30 jogo - às 13:30 hrs: Perdedor do 1o x Perdedor do 2o jogo. 4o jogo - às 15:30 hrs: Vencedor do 1o x Vencedor do 2o jogo. Ao campeão do quadrangular será oferecido um belíssimo troféu, sendo que ao vice-campeão será oferecida uma taça, brinde da Casa Caça e Pesca. Durante todo o dia haverá uma série de diversões no estádio Vermelhão, destacando-se um churrasco às 12:30 horas.
As edições seguintes do jornal não fizeram referência ao resultado do torneio, como era comum à época. Os torneios festivos eram anunciados para atrair público e eram mais valorizados pela imprensa como confraternização do que como disputa. E possivelmente eu não conseguiria os resultados do torneio não fosse o contato mantido pelo meu amigo e advogado Paulo Roberto dos Santos, o Paulão, que achou no acervo de seu pai, Elio Tadeu dos Santos, fotos e anotações da época. Elião, hoje aposentado da Polícia Rodoviária Federal, destacava-se no vitorioso time do Industriário ao lados de outras figuras conhecidas na cidade, como os irmãos Air e Adir Cé. Naquela tarde, o Industriário venceu os juvenis do Inter na final por por 2x1 e levou o troféu. Os demais resultados foram São Paulo 2x3 Inter, Industriário 2x1 Frosan e Frosan 1x2 São Paulo.
Os "industriários" e suas situações atuais. Em pé: Amauri (hoje no estado do Paraná), Air Cé (médico em Lages), Beça (sem informações), Adir Cé (professor e diretor do Centro Educacional, em Lages), Nilo (oficial do exército, aposentado em Lages) e Elião (policial rodoviário federal, aposentado, em Lages); Agachados: Quido (técnico, falecido), Santo Antônio (falecido), Julinho (representante comercial em Lages), Leiteiro (despachante em Joinville), Tadeu (empresário em Piçarras) e Adelar (sem informações), e Dada (residente em Florianópolis) e Zé Carioca (aposentado da antiga PCC, atual Klabin) ao fundo, os campeões do quadrangular do dia 12 de janeiro de 1969 no Vermelhão.
Uma semana depois, uma seleção de amadores enfrentou o time de profissionais do Inter, que se preparava para o campeonato estadual, e empatou em 2x2. Grande época, em que o nosso futebol amador não apenas movimentava os desportistas da cidade, como também revelava jogadores que depois orgulhavam a cidade vestido as camisas da dupla Gua-Nal no campeonato estadual de profissionais.
A seleção de amadores que empatou com o Inter em 19 de janeiro de 1969. Em: Amauri (Industriário), Elião (Industriário), Leiteiro (Industriário), Adir Cé (Industriário), Zé Botina (Frosan) e Cigano (juvenil do Inter, falecido); Agachados: Miltinho (São José), Babá (juvenil do Inter), Tadeu (Industriário), João Luiz (juvenil do Inter) e Adelar (Industriário). Ao fundo, o pavilhão de madeira do Vermelhão.
Agradeço a Paulo Roberto e Elio Tadeu dos Santos pelas fotos e informações. Valeu mesmo! Se mais alguém quiser colaborar com dados e imagens do nosso futebol amador, pode manter contato pelo email livrodointer@gmail.com
De outro lado, o futebol amador lageano vai bem, obrigado. Movido à paixão e jogado nos campos dos bairros, o futebol anti-business movimenta milhares de pessoas nas divisões do campeonato amador, do Jocol e em outros torneios tradicionais, como o do campo do Dorides. Voltando no tempo encontramos os JAL (Jogos Amadores de Lages) nos anos 80, com os memoráveis clássicos entre Clube Atlético Lageano e Styllu's, este último bicampeão em 1987 e 1988, um timaço que tinha o grande goleiro Sandro, Ramon Silva, Derli, Claudinho, Pelezinho, Isaías, Zezé, Marcus Lima e outros. Os JIB'S (Jogos Inter-Bairros) agitaram os anos 70, sob o comando de Kalu e companhia. Nos anos 50, além dos campeonatos citadinos da primeira divisão da Liga Serrana de Desportos, haviam os campeonatos da segunda e terceira divisões, campeonatos de juvenis e aspirantes e o disputadíssimo certame varzeano, com destaque para Brusquense e Palmeirinhas.
No final dos anos 60 e começo dos 70, era comum o Esporte Clube Internacional promover jogos e torneios entre o seu time juvenil e os melhores times amadores da cidade. Um desses times marcou época: o Industriário, campeão da Liga Serrana de 1969.
O Industriário campeão de 1969 no Vidal Ramos. Em pé: Barriga e Raimundo (donos do time), Pedroso, Air Cé, Leiteiro, Leco, Elião, Hamilton, Beça e Santana; Agachados: Julinho, Adir Cé, Dada, Zé Carioca, Adelar e Quido (falecido). Ao fundo, o ginásio Ivo Silveira.
Além de conquistar o campeonato oficial daquele ano, o Industriário fez bonito no torneio quadrangular promovido pelo Internacional, no Vermelhão. A edição do Correio Lageano de 11 de janeiro de 1969 anunciava a realização do torneio em sua página de esportes: Participarão da referida competição as equipes do Juvenil do E. C. Internacional, São Paulo, Frosan e Industriário. Segundo a tabela, dada à divulgação à ordem dos jogos é a seguinte: 1o jogo - às 9:15 hrs: São Paulo x Juvenil do E.C. Internacional. 2o jogo - às 10:55 hrs: Frosan x Industriário. 30 jogo - às 13:30 hrs: Perdedor do 1o x Perdedor do 2o jogo. 4o jogo - às 15:30 hrs: Vencedor do 1o x Vencedor do 2o jogo. Ao campeão do quadrangular será oferecido um belíssimo troféu, sendo que ao vice-campeão será oferecida uma taça, brinde da Casa Caça e Pesca. Durante todo o dia haverá uma série de diversões no estádio Vermelhão, destacando-se um churrasco às 12:30 horas.
As edições seguintes do jornal não fizeram referência ao resultado do torneio, como era comum à época. Os torneios festivos eram anunciados para atrair público e eram mais valorizados pela imprensa como confraternização do que como disputa. E possivelmente eu não conseguiria os resultados do torneio não fosse o contato mantido pelo meu amigo e advogado Paulo Roberto dos Santos, o Paulão, que achou no acervo de seu pai, Elio Tadeu dos Santos, fotos e anotações da época. Elião, hoje aposentado da Polícia Rodoviária Federal, destacava-se no vitorioso time do Industriário ao lados de outras figuras conhecidas na cidade, como os irmãos Air e Adir Cé. Naquela tarde, o Industriário venceu os juvenis do Inter na final por por 2x1 e levou o troféu. Os demais resultados foram São Paulo 2x3 Inter, Industriário 2x1 Frosan e Frosan 1x2 São Paulo.
Os "industriários" e suas situações atuais. Em pé: Amauri (hoje no estado do Paraná), Air Cé (médico em Lages), Beça (sem informações), Adir Cé (professor e diretor do Centro Educacional, em Lages), Nilo (oficial do exército, aposentado em Lages) e Elião (policial rodoviário federal, aposentado, em Lages); Agachados: Quido (técnico, falecido), Santo Antônio (falecido), Julinho (representante comercial em Lages), Leiteiro (despachante em Joinville), Tadeu (empresário em Piçarras) e Adelar (sem informações), e Dada (residente em Florianópolis) e Zé Carioca (aposentado da antiga PCC, atual Klabin) ao fundo, os campeões do quadrangular do dia 12 de janeiro de 1969 no Vermelhão.
Uma semana depois, uma seleção de amadores enfrentou o time de profissionais do Inter, que se preparava para o campeonato estadual, e empatou em 2x2. Grande época, em que o nosso futebol amador não apenas movimentava os desportistas da cidade, como também revelava jogadores que depois orgulhavam a cidade vestido as camisas da dupla Gua-Nal no campeonato estadual de profissionais.
A seleção de amadores que empatou com o Inter em 19 de janeiro de 1969. Em: Amauri (Industriário), Elião (Industriário), Leiteiro (Industriário), Adir Cé (Industriário), Zé Botina (Frosan) e Cigano (juvenil do Inter, falecido); Agachados: Miltinho (São José), Babá (juvenil do Inter), Tadeu (Industriário), João Luiz (juvenil do Inter) e Adelar (Industriário). Ao fundo, o pavilhão de madeira do Vermelhão.
Agradeço a Paulo Roberto e Elio Tadeu dos Santos pelas fotos e informações. Valeu mesmo! Se mais alguém quiser colaborar com dados e imagens do nosso futebol amador, pode manter contato pelo email livrodointer@gmail.com
quarta-feira, 4 de março de 2009
Inter em miniatura
Além do livro, há muito tempo venho pensando em artigos de coleção para quem quiser ter um pouco mais do Inter em casa. Já tenho alguns projetos em execução, e hoje vou abrir um deles. Trata-se de uma série de jogadores em miniatura, feitos artesanalmente em epóxi. Eu já conhecia esses bonequinhos de astros do rock e do reggae, e achei que ficaria legal homenagear grandes nomes do nosso Leão da Serra.
Os primeiros são dois campeões de 1965, figuras de insdiscutível importância na história colorada. Abaixo, as miniaturas de Zezé e Setembrino.
Logo receberei outras, e então darei detalhes sobre o artista que desenvolve esse trabalho. Mas diga lá: quais jogadores você gostaria de ver transformados nessas geniais miniaturas?
Os primeiros são dois campeões de 1965, figuras de insdiscutível importância na história colorada. Abaixo, as miniaturas de Zezé e Setembrino.
Logo receberei outras, e então darei detalhes sobre o artista que desenvolve esse trabalho. Mas diga lá: quais jogadores você gostaria de ver transformados nessas geniais miniaturas?
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