domingo, 17 de maio de 2009

De Lages para Brusque

Meu amigo Adalberto Day, valoroso pesquisador que mantém um excelente blog sobre a história da cidade de Blumenau, publicou um post intitulado Os craques catarinenses: Teixeirinha e Walmor Belz, do qual recomendo fortemente a leitura. Pois bem, nesse post, há uma foto do time do Carlos Renaux, posando no campo do Amazonas, em Blumenau, no ano de 1960. A foto está lá pela presença de Teixeirinha, e Adalberto Day, torcedor do mítico Amazonas, destaca ainda a presença do goleiro Adalberto Rosumeck, que foi campeão blumenauense pelo Amazonas em 1957, e em 1960 substituía o lendário Mosimann no Renaux.

O que traz o assunto para cá são duas presenças no time do Carlos Renaux. O quinto jogador em pé é Tesoura, irmão de Vicente Luiz Rosa, o Tio Viça, a quem homenageamos recentemente. Mas Tesoura não é a única referência ao futebol lageano na foto do Renaux. Agora há pouco recebi um telefonema de Aujor Branco de Moraes, que jogou no Internacional nos tempos do Areião, nos quadros juvenil, aspirante e principal. Aujor deixou Lages em 1957 para jogar no Juventus, de Rio do Sul, e antes de ir para o Avaí teve uma passagem pelo Carlos Renaux. E é ele o terceiro na foto, titular do time que seria tricampeão da liga brusquense.

Alguns jogadores não estão identificados na foto publicada pelo Beto Day, inclusive Aujor, que lembrou o nome de mais dois jogadores igualmente não identificados. Agora faltam identificar apenas dois, e se alguém puder fazê-lo, peço que mantenha contato comigo ou com o Adalberto, para que possamos completar a escalação daquela gloriosa escalação do Renaux.

Pedindo licença ao Adalberto e agradecendo ao Aujor, segue a foto do campeão brusquense de 1960 com Tesoura e Aujor:


Em pé: Merizio, Adalberto Rosumeck, Aujor, Sardo, Tesoura, Afonsinho, Simplício e o técnico Otávio Bolonini; Agachados: Niltinho, Teixeirinha, Alcino, Petrusky e os dois não identificados.




terça-feira, 12 de maio de 2009

60 anos e um vazio

Não tive mais ânimo para escrever depois da notícia que parte do Vermelhão será dedicada a abrigar obras do consórcio da saúde. Vejam, nada contra o consórcio, e me parece bem claro que o Vermelhão jamais será do Inter de novo. Mas no fundo eu tinha esperança que fizessem ali uma praça, que restaurassem a velha arquibancanda, que colocassem uma homenagem no velho placar, ao invés de derrubar tudo.

Mas é isso. O Inter, que tanto fez por nós e pela auto-estima de Lages, está em coma. Logo fará 60 anos, mas hoje não passa de um vazio no peito.

E dói.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Inter Futsal 2009